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28 de junho marca uma data importante: o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A celebração chama a atenção para a necessidade de se trabalhar práticas DE&I nas empresas. Não sabe o que é? A gente explica!

Conhecidas como Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), são caminhos que visam, entre outros aspectos, e como o próprio nome diz, trazer maior integração, espaços de reflexão e equidade – e menos preconceitos para a vida profissional. Aliás, esse é o grande desafio dos gestores atuais: promover ambientes aptos a acolher cada vez mais representatividade. A responsabilidade social é tão importante quanto as estratégias de crescimento em si e engana-se quem acha que uma coisa não tem nada a ver com a outra. É na soma de vozes que empresas se tornam mais ricas e criativas – e não no acúmulo de mais do mesmo.

Práticas afirmativas fazem toda a diferença: interna e externamente. Isso porque criar ambientes acolhedores gera maior conexão entre os times, mais confiança no ambiente de trabalho e engajamento. Para o colaborador de fato vestir a camisa da empresa é preciso, primeiro, que haja espaço para ele. Por isso, as práticas DE&I começam logo no RH, no rigor de garantir que o time da empresa seja de fato diverso: não só em termos de cor, gênero e orientação sexual, mas também classe social, formação, deficiências físicas e crenças. Mais do que isso, é preciso treinar e dialogar com as equipes, a fim de que cada trabalhador possa se sentir confortável em ser quem se é, sem medo de represálias ou boicotes. Só assim, com a valorização das diferenças – e não mais uma uniformização excludente- e incentivos, os profissionais são capazes de mostrar seus reais talentos.

Além disso, os consumidores estão cada vez mais atentos sobre onde – e porquê – consumir, escolhendo muito mais as marcas com responsabilidade social. Ah, e detalhe: tem que ser pra valer! Uma empresa não pode se ocupar apenas em “fazer bonito lá fora”. Não só porque os consumidores checam se a empresa de fato é tão comprometida quanto diz, mas porque é visível a diferença da qualidade dos empreendimentos que fazem jus à Diversidade, Equidade e Inclusão. As práticas criam melhores ambientes organizacionais, muito mais representativos para as reais necessidades das pessoas de fora da empresa e também muito mais dinâmicos e de melhor convivência. Evitar o burnout dos trabalhadores, afinal, começa dentro de casa!

Os resultados falam por si só: de acordo com uma pesquisa da McKinsey, empresas com diversidade racial e étnica têm 35% mais chances de garantir retornos financeiros. Já um dado da Ernest Young mostra que 30% a mais de diversidade de gênero em cargos de liderança oferece melhor resultado financeiro para as empresas. Engajamento? Se a empresa garante diversidade, 17% dos colaboradores são mais engajados e 75% sente que há espaço para inovação dentro da companhia. E falando em inovação, ela também não fica de fora: a diversidade e a inclusão deixam as empresas 11 vezes mais inovadores e seus colaboradores 6 vezes mais criativos. É ou não é para aplicar?

Para isso, é preciso mapear a realidade da empresa. Comece com pesquisas para checar a atual cultura organizacional. Depois, identifique os treinamentos e ações de educação adequados. Uma boa dica é garantir um grupo gestor que irá acompanhar as práticas DE&I e a transição da equipe, aplicando as sanções e incentivos necessários. Adotar programas, para grupos minoritários, rever perfis de cargo e cultivar equipes multidisciplinares são outras dicas que podem iluminar a nova cultura empresarial.

Fiquem calmos: no começo é possível que os colaboradores não se sintam tão aptos a colaborar, mas a paciência, o monitoramento e o engajamento com o time são capazes de transformar espaços excludentes em ambientes inclusivos e diversos. A sua empresa já pratica? Faça o teste e descubra.

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