Quando um empreendedor começa a experimentar grande sucesso, é inevitável que se apresente o momento de expandir as atividades para novas geografias e públicos diferentes. Ele pode então abrir filiais, ou adotar um modelo de franquias. São estruturas diversas, mas o objetivo é o mesmo: seguir crescendo, ampliando o quadro de funcionários e fornecedores, levando a proposta de valor para mais pessoas.
Quais as diferenças entre franquias e filiais?
Segundo o Sebrae, “a filial é uma extensão da empresa-mãe enquanto uma franquia é um modelo de negócio em que uma empresa (o franqueador) concede a terceiros (os franqueados) o direito de utilizar sua marca, produtos e serviços em troca de royalties e taxas”.
Na prática, as diferenças são consideráveis:
- Controle: enquanto a empresa principal tem total controle sobre as filiais, o franqueado gerencia as operações, inclusive a contratação da equipe, a captação de clientes e a gestão financeira.
- Investimento: a empresa-mãe precisa arcar com todos os custos de abrir uma filial, enquanto uma franquia concede licenciamentos e royalties para os franqueados, que assumem os custos da implementação – assim como os riscos.
- Flexibilidade: o gerente de uma filial segue respondendo aos gestores da companhia. Por outro lado, o dono de uma franquia tem maior autonomia, desde que siga políticas e procedimentos padronizados pela rede.
Ações para melhorar a relação com franqueados
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2024 o Brasil alcançou 3.300 redes de franquias em operação. Elas somam 197.709 unidades e movimentaram R$ 273 bilhões, crescimento de 13,5% em relação ao ano anterior. Trata-se de um modelo muito procurado, já que os novos empreendedores podem contar com a expertise do grupo para iniciar suas operações.
Afinal, a marca já se apresenta consolidada e contribui com os esforços, especialmente, de divulgação e padronização do formato das lojas. Mas, do ponto de vista do franqueador, garantir a unidade das ações se mostra um desafio, principalmente, na medida em que a rede começa a se expandir muito, e bem rápido.
Para garantir a coesão, 4 ações são recomendáveis:
1. Comunicação transparente
Desde o primeiro contato, as condições de aquisição, como valores, investimento inicial e expectativa para alcançar lucro, precisam ser bem definidas. Da mesma forma, decisões estratégicas e mudanças na rede precisam ser detalhadas, com antecedência e clareza.
2. Suporte e treinamento
Os colaboradores são escolhidos e remunerados pelo franqueado, mas a padronização da cultura da rede passa por treinamento, que precisa ser padronizado e oferecido para todos os envolvidos.
3. Liberdade de ação
Por mais que uma franquia precise manter um mínimo de padronização visual e no atendimento, é importante que a sede tenha clareza sobre o quanto os parceiros têm autonomia para agir.
4. Escuta ativa
Na medida em que os empreendedores se envolvem com os negócios em áreas diferentes daquelas em que a companhia atuava, eles podem trazer aprendizados válidos para todos os demais. Para isso, precisam ser ouvidos.
4 Formas de conectar as filiais
O boletim do primeiro quadrimestre de 2024 do Mapa de Empresas Brasil do governo federal aponta que o Brasil tem 21,7 milhões de empresas ativas, sendo que 93,6% são micro e pequenas. Do total, 190.884 têm filiais.
Neste modelo, a centralização da tomada de decisões é maior. Porém, o desafio de manter a coesão no atendimento ao cliente e na gestão é semelhante, na medida em que um cliente que visita várias lojas do mesmo grupo precisa ter a sensação de unidade da marca. Para alcançar este objetivo, algumas estratégias são válidas.
1. Plataformas integradas
No caso das empresas com filiais, a gestão de recebíveis, de estoque e de funcionários, por exemplo, é centralizada. Por isso, é muito importante implementar sistemas únicos de contabilidade, Recursos Humanos e gestão de vendas.
2. Foco no alinhamento
Não existe forma melhor de reforçar a sensação de pertencimento a uma única empresa do que criar ocasiões de interação presencial. Encontros entre gerentes, vendedores, repositores, sempre de diversas lojas, são valiosos nesse sentido.
3. Ferramentas de comunicação interna
O contato pessoal entre funcionários de pontos distintos de atendimento é, necessariamente, esporádico. Mas newsletters internas e canais de comunicação próprios entre os colaboradores reduzem essa distância no dia a dia, com notícias do grupo e dos colaboradores.
4. Presença das lideranças
Uma visita do fundador, ou do CEO, ou de um gestor de alto escalão, pode levantar a moral de todos os colaboradores de uma loja. Colocar as altas lideranças em contato com quem representa pessoalmente a marca para os consumidores incentiva os times.
A Vox apoia essa transformação
Existem, portanto, muitas formas de melhorar a comunicação entre diferentes equipes, que não convivem entre si, mas são incentivadas a preservar uma única cultura corporativa, alinhada com os objetivos da matriz – dessa forma, qualquer consumidor, de cada uma das filiais, de todos os cantos do país, reconhece que está sendo atendido pela mesma companhia, com os mesmos valores e padrões.
A Vox pode contribuir com as empresas de forma decisiva. Com mais de 20 anos de experiência no mercado, é especialista em relações entre pessoas e marcas. Atua em diversas frentes, incluindo gestão de marketplace e logística, curadoria de soluções em tecnologia, monitoramento de pedidos em e-commerces e atendimento omnichannel ao consumidor. Sempre com soluções desenhadas de forma personalizada, para cada necessidade, de acordo com o porte, o setor de atuação e o momento da companhia.
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