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Negociada longamente durante a década passada, a regulamentação do atendimento médico à distância chegou a um ponto de inflexão com a pandemia de Covid-19. Autorizada em caráter provisório, com uma portaria de março 2020 do Ministério da Saúde, a telemedicina contou com a adesão acelerada dos pacientes, enquanto as empresas de Health buscavam se adaptar rapidamente ao novo formato, sem abrir mão do cuidado com a segurança dos dados sensíveis de todos.

No auge da crise sanitária, entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas no país, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, que também estimou que a prática evitou a ida desnecessária de 6,5 milhões de pessoas ao pronto-socorro, num momento de alto risco e ainda salvou pelo menos 75 mil vidas no período.

Perspectivas positivas

Em 2022, a prática foi regulamentada em definitivo, por força da Lei nº 14.510/2022 e da Resolução CFM nº 2.314/2022, que define as modalidades de atendimento. A resposta foi rápida: em 2023, mais de 30 milhões de consultas por telemedicina foram realizadas no Brasil, um aumento de 172% em relação ao período de 2020 a 2022. A Atenção Especializada do Sistema Único de Saúde (SUS) alcançou mais de 1,13 milhão de atendimentos à distância, um salto de 99,8% entre 2022 e 2024, e há planos para ampliar o acesso, especialmente, em áreas mais remotas.

Os benefícios são muitos. Como já acontece com o varejo e o consumo de alimentos, duas atividades que se tornaram híbridas e alcançam os clientes tanto no formato físico quanto no digital, a saúde vê na telemedicina um caminho produtivo para aumentar a base de pessoas atendidas, principalmente para especialidades que não contam com clínicas na região, mas também para consultas de rotina e de orientação diante de sintomas menos graves, que ainda assim demandam atenção.

Para seguir crescendo, com base na regulamentação já consolidada, na disponibilidade de tecnologia e de conectividade e na aceitação das famílias, é importante seguir investindo nas melhores ferramentas de teleconsulta, um esforço que as empresas do ecossistema de atendimento em saúde podem fazer com a contribuição de parceiros qualificados para gerar conexões entre marcas e pessoas, com segurança de dados.

4 Cuidados na adoção da prática

Quando se trata de inserir a telemedicina como parte fundamental do cardápio de opções de atendimento em saúde, é necessário levar em conta algumas necessidades legais e de mercado. Confira as principais.

1. Acesso amigável: precisamente por ter um caráter de democratização no acesso, a telemedicina pode ser simples de utilizar, mesmo para um público menos letrado com as tecnologias digitais. Aplicativos intuitivos, que simplifiquem a jornada, são cruciais neste contexto.

2. Conectividade garantida: outro aspecto decisivo para o sucesso da utilização da ferramenta é o fato de ela depender da internet, que ainda não alcança, com o mesmo grau de qualidade, nem sequer todos os bairros de uma cidade, muito menos os municípios menores. Esta questão estrutural precisa ser encarada.

3. Garantia de proteção: a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece parâmetros claros de gestão, sobretudo importantes para o setor de saúde. Afinal, uma informação a respeito  da  suspeita de uma doença crônica pode prejudicar o paciente em diferentes aspectos de sua vida.

4. Ética e cuidado no atendimento: outra questão crucial quando se trata da produção de exames a diagnósticos no ambiente online é garantir que os pacientes estejam cientes de sua situação de saúde, dos possíveis adversos de um determinado tratamento ou medicamento e dos cuidados que precisam ser tomados.

Democratização do acesso

Líder em soluções para o setor, a Vox é especializada em todos os processos que formam a cadeia de atendimento ao cliente, com empatia, agilidade e conhecimento técnico das regulamentações e demandas específicas dos parceiros que formam o ecossistema.

Com mais de 40 clientes e mais de 20 anos de trajetória, a marca disponibiliza seu know-how em relacionamento para potencializar a adoção da telemedicina, que proporciona enormes ganhos para as empresas de Health e para a sociedade, na medida em que facilita ao acesso à medicina de ponta.

Focada em operações customizadas de acordo com as necessidades de cada negócio, a Vox contribui para seus clientes B2B entregarem aos pacientes atendimentos rápidos, eficientes e atenciosos, com a automatização de processos repetitivos e a humanização de demandas que necessitam de mais atenção. Assim  garante excelência ao longo da jornada, inclusive no caso de atendimentos que precisam de capacidade para a gestão em farmacologia, nos níveis 1 (triagem e registro), 2 (análise técnica) e 3 (compliance).

No caso específico da telemedicina, ela é impulsionada por serviços altamente qualificados, com suporte para toda a jornada de atendimento, com eficiência e o apoio de diferentes canais. Não apenas as consultas virtuais são habilitadas, como o monitoramento remoto posterior é viabilizado, com insights que fortalecem a capacidade de traçar planos consistentes para melhorar a jornada dos usuários.

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